Queimadas no Brasil
As queimadas no Brasil têm causado grandes preocupações ambientais e sociais, afetando ecossistemas inteiros e contribuindo para o aquecimento global.
Queimadas no Brasil
Estão registradas no INPE 140 focos de incêndios, nas regiões Centro-Oeste, Amazônia e Sudeste. Esse número representa um aumento alarmante de 50% em relação ao registrado em 2023.
O crescimento tão expressivo na quantidade de focos de incêndio gera um impacto colossal, tanto para a saúde pública quanto para o meio ambiente.
Esse aumento ameaça a biodiversidade local e a qualidade do ar, agravando problemas respiratórios e outras condições de saúde nas populações afetadas. As partículas de fumaça e outros poluentes liberados durante as queimadas podem viajar grandes distâncias, atingindo áreas urbanas e rurais, e provocando uma série de complicações respiratórias, cardíacas e até mesmo o agravamento de doenças crônicas.
Além disso, a destruição de vastas áreas de vegetação compromete a capacidade dos ecossistemas de se regenerarem, afetando o equilíbrio ecológico e a disponibilidade de recursos naturais.
As queimadas afetam o ciclo da água, reduzindo a capacidade das florestas de absorver e armazenar água. Isso pode resultar em secas mais severas e frequentes, afetando tanto a agricultura quanto o abastecimento de água para a população.
Contribuição das queimadas para o aquecimento global
As queimadas são uma fonte significativa de emissões de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono e metano. Quando a vegetação queima, o carbono armazenado nas plantas é liberado na atmosfera, aumentando a concentração desses gases e contribuindo para o aquecimento global.
Além disso, a destruição de florestas, que são grandes sumidouros de carbono, reduz a capacidade do planeta de absorver CO2 da atmosfera, agravando ainda mais as mudanças climáticas. As queimadas também liberam fuligem e outras partículas que podem acelerar o derretimento de gelo em regiões polares, contribuindo para o aumento do nível do mar.